Dia 29/08 acordei bem cedo para poder tomar meu café da manhã em tempo de estar preparada para o parto na hora do almoço.
Por um pequeno momento a caminho da maternidade me bateu uma certa ponta de tristeza por mais uma vez não ter conseguido ter um parto normal.
Mas logo me senti animada pois em poucas horas estaria com meu pequeno tesouro nos braços, a entrada no hospital foi tranquila alguns papeis pra assinar e logo fui levada para uma sala de preparo, nesta sala aconteceu o único ponto que gostaria de esquecer desse dia, fui atendida por uma auxiliar ou técnica de enfermagem, não sei bem, que foi totalmente despreparada e até grosseira comigo. ela precisava pegar o acesso a minha veia, eu tive que tomar antibiótico, só que ela não conseguia e a veia inchou e ela começou a me apertar como quem aperta uma espinha para tirar o sangue para a tipagem sanguina, depois ela tentou injetar o medicamento mas não estava entrando na veia e ardia muuuuuito, ela ficava dizendo que a culpa era minha (oi???), que eu estava nervosa e por isso não entrava, tentou furar mais uma vez, e outra vez errou, e outra vez injetou medicamento fora da veia e eu urrei de dor, até que ela desistiu e foi chamar outra pessoa para fazer o trabalho, o acesso foi feito sem nenhum problema dessa vez, e o melhor era esquecer aquele momento.
As horas de espera até o momento do parto foram tranquilas, Luiza também estava lá, e recebi algumas visitas o que ajudou a distrair. Recebi a visita da anestesista, um amor de pessoa, super recomendada, conversamos sobre todo o procedimento, ela é uma pessoa muito calma, de fala mansa, que transmite muita segurança, me explicou como seria todo o procedimento e que a idéia era que tudo ocorresse da maneira mais tranquila possível.
Chegada a hora, deixei a família no quarto, eles iriam assistir o parto pelo computador, e fui com o Carlos para a sala de parto.
Cheguei na sala e Dr Marcelo já estava me esperando, maridinho tinha entrado por outra porta para poder colocar a roupinha laranja de papai, conversamos bastante, apostamos o peso que o Rodrigo teria, o clima estava muito gostoso, sentei na cama para tomar a anestesia, uma picadinha de leve e a anestesia foi dada sem nenhum problema, logo parei de sentir minhas pernas apagaram as luzes da sala e começaram.
Fiquei deitada com o Carlos ao meu lado, com a sala escura, só uma luz iluminava minha barriga, todos estavam em silêncio, eu não estava amarrada, estava tranquila, feliz, esperando meu pequerrucho chegar, logo pediram para o papai levantar, abaixaram o pano que estava na minha frente e pudemos ver surgir primeiro a bundinha, as pernas (ele estava sentado) e logo meu garotão tinha nascido e seu choro invadia a sala.
A sensação é indescritível, cada um reage de um jeito, nos emocionamos muito, eu sorria de felicidade, o Carlos chorava como uma criança, mais até do que a criança que acabara de nascer.
Algo inesperado foi o cordão ser cortado pelo papai, que dizia que ia ficar sentado e não queria ver nada, parece que nesse momento a emoção toma conta e a gente é capaz de fazer coisas que antes nem imaginava, não só levantou para ver o pequeno nascer como cortou o cordão. Lindo!!!
Assim que saiu da minha barriga ele veio para meu colo, me foi mostrado e colocado sobre meu peito, eu pude segurá-lo, acariciá-lo, ver os detalhes daquele corpinho peladinho sobre o meu, ali, pele com pele, ficamos trocando nossas primeiras palavras, nos apresentando, dando forma aquele amor que crescia há nove meses dentro de mim.
Alguns minutos depois ele foi levado para pesar e fazer os primeiros procedimentos, carimbou os pesinhos no braço do papai que ganhou um sling para ajudar a carregá-lo.
De volta aos meus braços, hora de tentar fazê-lo mamar, mas ele não parecia muito interessado, deu algumas lambidas, algumas tentativa de fazer a pega, mas no fim ficou mesmo foi descansando sobre meu peito e me olhando, ganhando carinho da mamãe e do papai.
Ficamos ali entre uma tentativa de amamentar e um carinho por um bom tempo, parece que agora o hospital recomenda que o bebê fique 40 minutos com a mãe antes de ser levado, ficamos mais de uma hora e meia.
Dr Marcelo encontrou um cisto na minha tuba e resolveu retirá-lo ali mesmo e com isso a cirurgia foi longa, o que pra mim foi ótimo, pois pude ficar com meu pequeno durante todo o tempo, quando acabou ele foi para o Sling do papai, para eu ser preparada para sair, a anestesia já estava passando e minha anestesista já me liberou para ir para quarto.
Naquele momento nos separamos pela primeira vez, Rodrigo foi para o berçário e eu para a sala de repouso esperar um "motorista" para me levar para o quarto, fiquei uns 15 minutos, havia uma moça que foi levada antes de mim e logo foi minha vez e fui para o quarto.
Rodrigo estava no berçário central, sob os olhares atentos do papai, da irmã, dos avós e titios babões, sendo aquecido, medido e vestido para enfim ir para o quarto.
Quando ele chegou eu me sentia ótima, já estava sentada na cama e precisava ser lembrada que havia feito uma cirurgia.
A felicidade era enorme, estávamos todos ali juntos, eu e meus amores...
Chegada a hora, deixei a família no quarto, eles iriam assistir o parto pelo computador, e fui com o Carlos para a sala de parto.
Cheguei na sala e Dr Marcelo já estava me esperando, maridinho tinha entrado por outra porta para poder colocar a roupinha laranja de papai, conversamos bastante, apostamos o peso que o Rodrigo teria, o clima estava muito gostoso, sentei na cama para tomar a anestesia, uma picadinha de leve e a anestesia foi dada sem nenhum problema, logo parei de sentir minhas pernas apagaram as luzes da sala e começaram.
Fiquei deitada com o Carlos ao meu lado, com a sala escura, só uma luz iluminava minha barriga, todos estavam em silêncio, eu não estava amarrada, estava tranquila, feliz, esperando meu pequerrucho chegar, logo pediram para o papai levantar, abaixaram o pano que estava na minha frente e pudemos ver surgir primeiro a bundinha, as pernas (ele estava sentado) e logo meu garotão tinha nascido e seu choro invadia a sala.
A sensação é indescritível, cada um reage de um jeito, nos emocionamos muito, eu sorria de felicidade, o Carlos chorava como uma criança, mais até do que a criança que acabara de nascer.
Algo inesperado foi o cordão ser cortado pelo papai, que dizia que ia ficar sentado e não queria ver nada, parece que nesse momento a emoção toma conta e a gente é capaz de fazer coisas que antes nem imaginava, não só levantou para ver o pequeno nascer como cortou o cordão. Lindo!!!
Assim que saiu da minha barriga ele veio para meu colo, me foi mostrado e colocado sobre meu peito, eu pude segurá-lo, acariciá-lo, ver os detalhes daquele corpinho peladinho sobre o meu, ali, pele com pele, ficamos trocando nossas primeiras palavras, nos apresentando, dando forma aquele amor que crescia há nove meses dentro de mim.
Alguns minutos depois ele foi levado para pesar e fazer os primeiros procedimentos, carimbou os pesinhos no braço do papai que ganhou um sling para ajudar a carregá-lo.
De volta aos meus braços, hora de tentar fazê-lo mamar, mas ele não parecia muito interessado, deu algumas lambidas, algumas tentativa de fazer a pega, mas no fim ficou mesmo foi descansando sobre meu peito e me olhando, ganhando carinho da mamãe e do papai.
Ficamos ali entre uma tentativa de amamentar e um carinho por um bom tempo, parece que agora o hospital recomenda que o bebê fique 40 minutos com a mãe antes de ser levado, ficamos mais de uma hora e meia.
Dr Marcelo encontrou um cisto na minha tuba e resolveu retirá-lo ali mesmo e com isso a cirurgia foi longa, o que pra mim foi ótimo, pois pude ficar com meu pequeno durante todo o tempo, quando acabou ele foi para o Sling do papai, para eu ser preparada para sair, a anestesia já estava passando e minha anestesista já me liberou para ir para quarto.
Naquele momento nos separamos pela primeira vez, Rodrigo foi para o berçário e eu para a sala de repouso esperar um "motorista" para me levar para o quarto, fiquei uns 15 minutos, havia uma moça que foi levada antes de mim e logo foi minha vez e fui para o quarto.
Rodrigo estava no berçário central, sob os olhares atentos do papai, da irmã, dos avós e titios babões, sendo aquecido, medido e vestido para enfim ir para o quarto.
Quando ele chegou eu me sentia ótima, já estava sentada na cama e precisava ser lembrada que havia feito uma cirurgia.
A felicidade era enorme, estávamos todos ali juntos, eu e meus amores...