Acho que depois de um fim de semana como o que passou, acordar segunda-feira tem até um sabor diferente, menos azedo!
Estava com saudade de dias bonitos e livres como esses, não aguentava mais dias cinzas, chuva ou excesso de compromissos, esse fim de semana foi da paz!!
Estou me sentindo abastecida e um pimentão de tanto sol que eu tomei, o primeiro sol da estação é sempre assim, ainda não estou no ritmo de passar protetor direito, não quero sair da água, e o resultado é aquela cor que não esconde de ninguém que você aproveitou MUUUUUUITO o fim de semana!
Sábado teve comemoração do aniversário do cunhado, Fábio Parabéns!! Churrasco na beira da piscina, tem coisa melhor?
E foi lá que eu tive a oportunidade de ver o que eu NÃO quero fazer na educação do meu filho, olha a cena!
Estava eu dentro da piscina e chega um casal, com dois filhos, uma menina de 6 e um menino de 3, os pais não deixaram as crianças cumprimentarem quem estava na piscina, "Eles podem cair"... Como assim??? A piscina costuma sugar quem passa na borda? Ok, achei que eu estava exagerando, que era sisma minha deixei quieto, quando sai falei com as crianças e comecei a reparar, abismada digas-se de passagem, o comportamento dos pais, mais uma vez pensei, "Eu sou liberal demais, Luiza começou na natação com 4 meses, por isso estou estranhando", mas que nada, a certa altura metade das pessoas estavam incomodadas.
O quadro era o seguinte, duas crianças, sem nenhum brinquedo sequer, sentadas em um sofá o mais longe possível da piscina, colados na barra da saia da mãe, babando por uma piscina linda um jardim gostoso em um dia de sol delicioso. E se o menino levantava era "Joãozinho nããããão", se a menina queria um refrigerante, a mãe pegava a menina pela mão e atravessava toda a área da churrasqueira até a geladeira e nós morríamos de dó de ver os olhinhos da criança brilhando olhando pra piscina...
O menino, mais novinho, ainda lutava contra a maluquice o "excesso de zelo" da mãe, e vez ou outra tentava se desvencilhar das garras dela, mas não pense que ele saía correndo, ou gritava ou chorava, nada disso, ele apenas dava um passinho pra frente e a mãe dizia "Nãããããão". Já a menina, provavelmente escolada, assistia a tudo quietinha, amoada, sem questionar muita coisa.
A cena final mostrou que aquele era mesmo um caso perdido, o pai senta no chão mais ou menos a meio metro da piscina, e pega o menino no colo, talvez pra mostrar que o monstro , a piscina, não morde, mas foi só ele fazer isso que a mãe já vira, "João sai daí que esse menino vai cair", o menino vai pra junto da mãe, e ela puxa a bermuda do menino por trás, como quem olha se a fralda está suja, e eu pensei, "Eu devo estar ficando louca, não é possível que esse menino ainda use fraldas, preferi não ter certeza.
O resultado foi que duas horas depois de chegarem eles já estavam indo embora porque "As crianças não aguentam muito tempo..."
Claro, quem aguentaria?? Um lugar cheio de atrativos e duas crianças sem nenhuma boneca ou carrinho pra se distraírem, sentadas sem poder levantar... Em um dia de sol e calor de sapatos. Não consigo imaginar quais estímulos essas crianças tem ou tiveram para se desenvolverem.
Não quero parecer liberal demais, nem radical ou intransigente, entendo que tem gente que tem medo de água, mas deveríamos criar nossos filhos pra superarem nossos medos, não? E que mal poderia acontecer aquelas crianças? A piscina não ficou um minuto sem alguém dentro, se um deles caísse, era só pegar, e não estamos falando de bebês, eram crianças que só cairiam se quisessem... e eles queriam viu, isso dava pra ver nos olhinhos deles!!
Maaaaas ok, ok, você não quer que seu filho vá para a piscina, porque está resfriado, não era o caso, ou seja lá pelo que for, distraia sua cria, leve um brinquedo para ela, deixe ela sem sapato, sente com ela no jardim, mas não vá pedir pra duas crianças ficarem sentadas ouvindo conversa de adulto de braços cruzados!
Desculpem o desabafo, mas isso estava entalado!!
Bom, o post já ficou gigante, amanhã eu conto mais!
Beijinhos e boa semana!!
Izabel,
ResponderExcluirVejo o quão cosciente vc é como mãe, e tenho certeza que a Luiza agradece e o próximo baby também!
Não dá pra provar a criança de tudo, isso pode ocasionar medos e frustrações neh.
bjo!
Isso mesmo Izabel!!!Minha mãe é assim sabe? "super protetora" Eu quero deixar meu
ResponderExcluirfilho mais solto, mais livre, brincar com os amiguinhos dele por ae, na terra, na água... e ela sempre me critica muito!! "olha, o Vitor vai ficar doente, não quer nem ver" "Samanta como vc deixa ele ir brincar na terra? Não presta!" ou então... "pra que tomar banho de chuva com esse calor? Vai atacar o pulmão!" Ela me irrita, tanto é que fui uma criança assim, criada dentro de casa, sem poder fazer essas coisas que toda criança GOSTA e DEVE fazer!! Ela só quer q eu deixe meu filho de 6 anos dentro de casa, brincando, jogando video game que é mais seguro!! Mais seguro?? Ahh... deixa ele viver livre, leve e solto!! Lógico que cuido dele, mas não o repreendo toda a hora que ele quer ser CRIANÇA travessa e correr, pular, se molhar, se sujar!
Adorei o post! Assunto muito bom!
Bjoss Iz, ótima semana pra vc!
Isso, por mais triste que seja, é mais comum que se imagina. rsrs
ResponderExcluirOs pais criam os filhos numa bolha. Ainda não descobri se é excesso de zelo ou falta de vontade. Porque é muito mais fácil deixar uma criança do lado sem fazer nada que ficar correndo atrás dela.
Beijão!
Eu imagino no que essa criação vai levar: anos e anos de terapia (e olha que eu nem curto esse lance de terapia)
ResponderExcluirCoitados!!!!!!!!
Bjinhos
Iza!
ResponderExcluirEu tbem não gosto de super proteção sabia?
As vezes ate me culpo por isso mas não gosto e prefiro ser assim.
Olha sempre vejo recem nascidos com touquinha, luvinha e sapatinho de lça sabe?
Comprei uns 3 conjuntinhos assim, mas nao usei nem uma vez.
Um calor e as pessoas com bebês e suas roupas de lã, proteção desnecessária.
O Yan nunca saiu super agasalhado, apenas qndo necessario.
Concordo com suas palavras e faço delas as minhas.
Bjs nossos!